sábado, 2 de junho de 2012

EUA ampliarão presença militar na região do Pacífico

Diante do crescente poderio da China na área, o Pentágono deslocará mais da metade de sua força naval para a Ásia nos próximos oito anos

Leon Panetta, secretário de Defesa dos Estados Unidos (Brendan Smialowski/Getty Images)
Os Estados Unidos ampliarão sua presença militar no oceano Pacífico como parte da nova estratégia do país para a Ásia. De acordo com o secretário de Defesa, Leon Panetta, para garantir a força americana na região, o Pentágono enviará mais navios de guerra para a área nos próximos anos, com o objetivo de ter, até 2020, 60% de sua força naval concentrada no Pacífico.

A reprogramação envolverá seis porta-aviões, a maior parte dos cruzadores, destróieres e submarinos. A Marinha dos Estados Unidos tem no total 285 navios. Além do maior números de navios, o Pentágono planeja incrementar seus exercícios militares no Pacífico e ampliar as alianças militares na região. Durante visita a Cingapura, o secretário de Defesa afirmou que a região do Pacífico tem importância vital para o futuro dos EUA.

China - Além de reforçar as atuais parcerias com o Japão e a Coreia do Sul, Panetta assinalou que os EUA fornecerão equipamentos militares aos países do Sudeste Asiático, sobretudo Filipinas, Tailândia e Cingapura. Em abril, o Pentágono anunciou a retirada de 9.000 soldados americanos de ilha de Okinawa, no Japão, para serem reposicionados em outras áreas do Pacífico, como parte do plano para apoiar países da região diante do crescente poder militar da China.

O secretário de Defesa deixou claro que Washington não apoia qualquer tentativa unilateral de Pequim a favor de seus direitos no Mar da China Meridional, rico em petróleo e palco de conflitos territoriais com vários países vizinhos. Na quinta-feira, Panetta advertiu que os gastos militares da China já somam oficialmente este ano 100 bilhões de dólares. "O Exército chinês está crescendo e se modernizando. Devemos ficar vigilantes. Devemos ser fortes. Devemos estar prontos para qualquer desafio", argumentou o secretário de Defesa.

(Com agências EFE e France-Presse)


Fonte : Veja

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